Há coisas assim: belas. Sobretudo aos nossos
olhos. Olhos que habitam um corpo que sente. Corpo cheio de saberes e memórias.
Histórias e estórias. Angústias e glórias. Continuum emocional que repele o
antagónico e aceita a diametralidade dos pólos.
Da tristeza à felicidade.
No teatro-imagem a encenação baseia-se na
linguagem não-verbal. Transformando a nossa vivência contextual em imagens
concretas.
A partir da leitura das formas do corpo
busca-se a compreensão dos factos representados na imagem, que é real enquanto
imagem. A imagem é uma realidade existente sendo, ao mesmo tempo, a
representação de uma realidade vivenciada. Contudo, a interpretação que cada um
faz dela...
Com esta base, permitimo-nos então a explorar
o que questionamos, problematizamos e sentimos. E
mostramos-vos: vivemos num continuum.
O que leva um homem a querer dinheiro a todo o custo?
Viver os sonhos ou sonhar vivê-los? O Jogo do Mundo é uma viagem às várias fases do jogo da nossa vida. O que
levamos desse caminho? O que aprendemos? O que podemos devolver? O que
recordamos em cada paragem?
Uma reflexão sobre o que marca as diferentes etapas da
vida, a partir de memórias e pensamentos do grupo de teatro Girarte, trazidos à tona com a ajuda de técnicas do
teatro do oprimido e postas em prática através de técnicas do teatro de improviso,
montados num jogo tradicional jogado no mundo inteiro. Convidamos todos a
jogar a marelle, a rayuela, o hopscotch, a campana, a amarelinha ou a
macaca…